quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Cem anos de solidão....

Um texto que sempre releio qdo quero, sobretudo, entender a difícil relação que tenho com o tempo.Ele nos leva a um mundo soberbo, onde “o tempo não passa, ele gira em circulos”, como dizia Ursula.
Neste conto miraculoso de Gabriel, temos mortos que vivem, chuva de flores amarelas, borboletas que dizem quando alguem irá aparecer, temos o conhecimento do esbanjamento, guerras, chacinas, esquecimentos de uma populaçao toda, temos o final da estirpe de um familia que de acordo com o velho cigano Melquiades so poderia ter passado pela Terra, apenas por cem anos de solidao, onde o primeiro dos Buendia morre debaixo de um castanheiro e o ultimo morre comido por formigas carnivoras.
Márquez me mostrou como um mundo das fabulas é bonito e tao ficticio que as vezes nos faz querer migrar para esta terra longiqua que este grande “conto de fadas”.
Não posso relatar partes do livro, porque esta familia dos Buendias nos atrapalha com seus nomes sempre iguais e com estorias de que depois de lido o livro não sabemos quem é quem e se realmente todos não são apenas um…
Realmente não tenho o que falar, só posso elogiar, faltam-me palavras para relatar tamanha grandeza passada para mim nesta poesia de Gabriel Garcia Márquez.
Fica aqui dito que a pessoa que morre sem conhecer a “poesia fabulosa” Gabriel Garcia Márquez merece voltar à vida para le-lô.