sexta-feira, 25 de abril de 2008

Tudo novo de novo....



De repente (e ironicamente) convidada a dois eventos nostálgicos, desses de revirar o baú, que encontramos não apenas boas lembranças, mas resquícios bolorentos de coisas que devemos esquecer.
A primeira, uma reunião acadêmia (pós?), cujo objetivo inicial é comemorar... quantos anos mesmo?? tsc tsc tsc
A segunda, um encontro (nada academico, diga-se de passagem) de amigos (amigos???), com objetivo único (e primordial) de preencher seus vazios e instisfações, conversas ao léu, promessas, recordações, sucessivas tentativas de repetir os mesmos gestos outrora apreciados, ai, ai, ai...
Reuniões IN MOFO, foi como as denominei... (Oremos!)
(...)


Sabe, custo a entender esse sentimento nostálgico que envolve as pessoas... Essa necessidade de (re) viver o que já passou.
É bem verdade que sinto saudades de pessoas, de acontecimentos... mas basta. Não os quero de volta! Também é sincera a vontade de rever amigos, mas quero-os no presente para falar de quem somos e não do que fomos. Lembrar e não viver o que éramos. Quem não quiser vir comigo para futuro que fique por lá...

Eu não... Prefiro o hoje, ser uma criança em processo de autodescoberta, eleando-me de coisas que desconheço.

Quero, sim, revigorar, oportunizar o presente, esperar o futuro... Voltar atrás seria perder chances...
É o mal-do-século! Esse escapismo adolescente, essa rejeição pelo presente e esse pavor do porvir, trazer o passado à forceps. Ultraje!
Rogo para que meus pretéritos repousem no sono dos justos e que fiquem por lá, em algum lugar, onde eu possa lançar mão somente para ter certeza do prazer de viver no presente.

Voltar? Não, não quero... Uma vez que nada pode ser como antes, mantenho intocado o meu passado para que continue exercendo seu melhor papel: perpertuar as melhores lembranças...
Quanto às ruins... Subjugo-me às lições e enterro-as!