"Escrever não é perturbador. É tão bom que dá medo. E o que é bom nos ampara e nos consola." Adélia Prado tem razão a esse respeito. Contudo, nesse mundo das palavras, perturbadora é a confusão terminológica que advém de sentimentos que se fundem e cuja legitimidade não pode ser questionada: amor e amizade.
Frequentamos pessoas que nos agradam, é fato, mas nos tornamos amigos dos que se afinam conosco. Porém, quando desafinamos... Aí vem João Gilberto: Isso em mim provoca imensa dor... Só privilegiados tem ouvido igual ao seu. Eu possuo apenas o que Deus me deu.
Nem sei se preciso dizer aqui que desafinar é sinônimo de discordar. Mas isso é amizade, isso é muito natural. O que muitos não sabem nem sequer pressentem é que os desafinados também tem boa intenção... Somos quem podemos ser (agora Engenheiros).
Finalmente, manter por perto o Riobaldo é via certa para tentar aceitar e entender quando as pessoas desafinam. E enfim, (maldita?) a literatura.
Frequentamos pessoas que nos agradam, é fato, mas nos tornamos amigos dos que se afinam conosco. Porém, quando desafinamos... Aí vem João Gilberto: Isso em mim provoca imensa dor... Só privilegiados tem ouvido igual ao seu. Eu possuo apenas o que Deus me deu.
Nem sei se preciso dizer aqui que desafinar é sinônimo de discordar. Mas isso é amizade, isso é muito natural. O que muitos não sabem nem sequer pressentem é que os desafinados também tem boa intenção... Somos quem podemos ser (agora Engenheiros).
Finalmente, manter por perto o Riobaldo é via certa para tentar aceitar e entender quando as pessoas desafinam. E enfim, (maldita?) a literatura.
“O senhor... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra, montão.” (ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de janeiro: Nova Fronteira, 1984. p. 21.