"Batidas na porta da frente.. é o tempo!"
Interessa-me abordar o tempo e seu poder devastador, encanta-me seu poder de levar consigo tudo o quanto precisamos que leve. Impressiono-me com sua capacidade de promover nosso resgate. É desejo do tempo que reencontremos nossa essência, a ponto de não nos permitir nostalgias já abandonadas; faz-nos zombar de nós mesmos, do que ousamos fazer.
É mérito dele - o tempo - o não sentimento, a não mais permissão, a não necessidade e, sendo assim, não sinto, não permito e não necessito. Um reencontro com meu passado sempre recorrente depois de seis meses de desencontros: velhas conversas, velhos signos, velhas questões que levanto sem poder colher a resposta imediatamente mas, numa pequena epifania, algumas certezas já aparecem, como minha reconciliação com este mundo e suas possibilidades.
Percebo tal resgate por já não sentir falta de como nunca encontravas algo pra ver na TV nem para ver em mim; não me aborrece o fato de nunca me escutares devido a atenção redobrada por qualquer outra bobagem e, no surto, passares a mãos pelos meus cabelos, como se desculpando da tremenda falta de tato.
Não me recordo da infinitas maneiras e encontravas para me tirar do sério, nem de como tua cabeça nunca encaixava nos meus ombros, dos planos para o futuro que nunca iam de encontro aos meus, de nossas prioridades absolutamente dissonantes, do mal-humor matinal, tampouco do fato de nunca teres dado bola as minhas dúvidas durante as madrugadas.
Não faço mais referência ao tempo que odiavas me ver discorrer sobre a importancia elementar das coisas as quais não conheces; da total ausencia de ligações para almoçar e de não conheceres o cheiro que exala em meus cabelos, das coisas banais que desconhecias de mim e de todo o resto.
Isso é real e tem nome: chama-se libertação..
"I don't belong to you anymore"
Interessa-me abordar o tempo e seu poder devastador, encanta-me seu poder de levar consigo tudo o quanto precisamos que leve. Impressiono-me com sua capacidade de promover nosso resgate. É desejo do tempo que reencontremos nossa essência, a ponto de não nos permitir nostalgias já abandonadas; faz-nos zombar de nós mesmos, do que ousamos fazer.
É mérito dele - o tempo - o não sentimento, a não mais permissão, a não necessidade e, sendo assim, não sinto, não permito e não necessito. Um reencontro com meu passado sempre recorrente depois de seis meses de desencontros: velhas conversas, velhos signos, velhas questões que levanto sem poder colher a resposta imediatamente mas, numa pequena epifania, algumas certezas já aparecem, como minha reconciliação com este mundo e suas possibilidades.
Percebo tal resgate por já não sentir falta de como nunca encontravas algo pra ver na TV nem para ver em mim; não me aborrece o fato de nunca me escutares devido a atenção redobrada por qualquer outra bobagem e, no surto, passares a mãos pelos meus cabelos, como se desculpando da tremenda falta de tato.
Não me recordo da infinitas maneiras e encontravas para me tirar do sério, nem de como tua cabeça nunca encaixava nos meus ombros, dos planos para o futuro que nunca iam de encontro aos meus, de nossas prioridades absolutamente dissonantes, do mal-humor matinal, tampouco do fato de nunca teres dado bola as minhas dúvidas durante as madrugadas.
Não faço mais referência ao tempo que odiavas me ver discorrer sobre a importancia elementar das coisas as quais não conheces; da total ausencia de ligações para almoçar e de não conheceres o cheiro que exala em meus cabelos, das coisas banais que desconhecias de mim e de todo o resto.
Isso é real e tem nome: chama-se libertação..
"I don't belong to you anymore"