"Ora quem é que não sabe o que é se sentir sozinho, mais sozinho que um elevador vazio, achando a vida tão chata, achando a vida mais chata, do que um cantor de soul.
Sou eu quem te refresca a memória quando te esqueces de regar as plantas e de dependurar as roupas brancas no varal. Só faz milagres quem crê que faz milagres como transformar lágrima em canção. Vejo os pombos no asfalto, eles sabem voar alto, mas insistem em catar as migalhas do chão.
Sei rir mostrando os dentes e a língua afiada mais cortante que um velho blues, mas hoje eu só quero chorar como um poeta do passado e fumar o meu cigarro na falta de absinto.
Eu sinto tanto, eu sinto muito, eu nada sinto...
Como dizia Madalena replicando os fariseus: quem dá aos pobres empresta (a)deus" (Z. B. )
Sou eu quem te refresca a memória quando te esqueces de regar as plantas e de dependurar as roupas brancas no varal. Só faz milagres quem crê que faz milagres como transformar lágrima em canção. Vejo os pombos no asfalto, eles sabem voar alto, mas insistem em catar as migalhas do chão.
Sei rir mostrando os dentes e a língua afiada mais cortante que um velho blues, mas hoje eu só quero chorar como um poeta do passado e fumar o meu cigarro na falta de absinto.
Eu sinto tanto, eu sinto muito, eu nada sinto...
Como dizia Madalena replicando os fariseus: quem dá aos pobres empresta (a)deus" (Z. B. )